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Estresse, ansiedade e depressão influenciam o tratamento para dores neuropáticas?

Será que isso realmente acontece? As emoções são mesmo capazes de influenciar as dores do corpo? Ou as emoções são capazes de influenciarem a vontade de continuar o tratamento que evitam as dores?

A vida moderna, repleta de estresse e trabalho diário, deixa pouco espaço para que você cuide da sua saúde física e mental, mas você precisa entender que cuidar dela é uma prioridade que não pode ser deixada de lado. 1

Deixar esses pontos de lado pode gerar significativas mudanças no seu organismo, alterações de humor e isso pode mudar a forma como você reage à dor. Mudando seus pensamentos, colocando você em um estado psicológico negativos. 1

 

A dor e as emoções

O tratamento de dor neuropática, por ser crônica, precisa ser constante e sem sofrer interrupções. Além do tratamento recomendado pelo seu médico são necessários alguns outros cuidados.

Isso porque as nossas emoções podem acabar prejudicando o tratamento de dor neuropática e vice-versa. A ansiedade e a depressão são sintomas constantemente relatados junto da dor neuropática por muitos pacientes. 2

Quando sentimos dor constante, acabamos desanimando e até mesmo ficando um pouco infelizes com o fato de precisar tomar os remédios para o resto da vida. Por isso, é importante entender que a depressão, a ansiedade e até mesmo o estresse podem se tornar sintomas para alguns pacientes que sofrem com essa patologia. 2

É por isso que o diagnóstico e o tratamento dessa doença muitas vezes já estão associados às morbidades psicológicas que o paciente pode vir a sentir. 2

Sintomas que o estresse, a ansiedade e depressão podem causar

Existem muitos sintomas que podem aparecer por conta desses três fatores, entre eles, alguns precisam de mais atenção: 3

1.    Pouco interesse ou prazer em fazer coisas que gosta;

2.    Sentir-se triste, deprimido e sem esperança;

3.    Sentir-se sobrecarregado e irritado;

4.    Dificuldades para dormir ou dormir demais;

5.    Sentir muito cansaço ou falta de energia;

6.    Falta de apetite ou comer em excesso;

7.    Ter uma imagem ruim de si mesmo;

8.    Dificuldade de concentração;

9.    Letargia ou agitação;

10.         Desânimo no tratamento.

 

Além disso, é comum que a depressão cause reclusão do paciente e influencie as relações sociais dele. Já o estresse, pode deixar a pessoa mais irritada, agressiva ou violenta, mudando de humor com mais facilidade. 3

Enquanto isso, a ansiedade causa uma preocupação absoluta com tudo: tratamento, as dores, as consultas, o medo da piora, problemas familiares e podem até desenvolver outros sintomas físicos além da dor, como dores de cabeça, nos tendões, tremores, e dificuldades de respiração. 3

 

Tratamento para controlar as emoções

Existem diversos tipos de tratamento para ajudar a controlar as emoções e cuidar melhor dos transtornos psicológicos. Junto com seu médico, vocês podem decidir o que melhor se encaixa a sua rotina.

 

Aconselhamento ou psicoterapia

Com um profissional adequado, é importante que você fale sobre o que te incomoda: sintomas, problemas na família, sua patologia, o estresse e até mesmo o desânimo frequente. 3

Além disso, você pode escolher esse tipo de terapia entre a individual, em grupo, que é feita com outras pessoas, que têm as mesmas queixas que você ou bem parecidas e até mesmo terapia familiar, ajudando a sua família a entender suas necessidades. 3

 

Terapia cognitiva e comportamental

Aqui, o profissional vai ajudá-lo a entender melhor seus pensamentos, ensinando novas maneiras de pensar positivo e de manter um comportamento mais ativo e alegre. 3

Tentar manter seus pensamentos positivos e bloquear os negativos, pode ajudar você a lidar melhor com suas emoções, isso é importante ser tratado nas sessões de terapia. 3

 

Outras maneiras de cuidar das emoções 3

1.             Faça coisas que você gosta;

2.             Cozinhe;

3.             Reunir a família para momentos alegres;

4.             Leia livros divertidos;

5.             Assista filmes;

6.             Saia para caminhar;

7.             Saia com os amigos;

8.             Tenha conversas alegres e positivas

 

O tratamento de dor neuropática pode desanimar o paciente e até fazer com que ele interrompa o tratamento por conta própria.

Cuidar da sua saúde física e mental, continuar seu tratamento e retornar às consultas é muito importante para sua qualidade de vida. Desanimar não pode ser uma opção e estamos com você para lembrá-lo que o seu tratamento melhora sua saúde e diminui sua dor. Não desista! 

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Referências:

1.      PRÓ-VIDA. Como as suas emoções interferem nas dores do corpo?. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, 2019. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/como-as-suas-emocoes-interferem-nas-dores-do-corpo. Acesso em: 23 out. 2023

2.      TEIXEIRA, Manoel J. Dor e depressão. Neurociências, Universidade Federal de São Paulo, 2006. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/download/8762/6296/36456. Acesso em: 23 out. 2023

3.      GONZÁLEZ, Virginia; HERNÁNDEZ-MARIN, Maria; LORIG, Kate; HOLMAN, Halsted; SOBEL, David; LAURENT, Diana; MINOR, Marian. Assumindo o Controle de sua Saúde: Autocuidado de doenças cardíacas, artrose, diabetes, depressão, asma, bronquite, enfisema e outras condições crônicas. 4. ed. rev. PUC Rio Grande do Sul: EdiPUCRS, 2017. 435 p.


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